Abstract

O estudo teve por objetivo pesquisar e analisar o hábito da automedicação entre estudantes dos cursos de Medicina, Engenharia Civil, Pedagogia e Direito da UNIPLAC, verificando além da prevalência da automedicação, o uso desta prática devido ao nível de estresse que cada curso proporciona e as classes dos fármacos, justificando o uso como auxiliares para um bom desempenho nos estudos. O estudo caracterizou-se como observacional, transversal, descritivo, no qual 121 estudantes foram entrevistados. Utilizou-se como instrumento para a coleta de dados, um questionário fechado. A predominância foi do sexo feminino, a média de idade foi de aproximadamente 28 anos, renda familiar acima de quatro salários mínimos. Foi verificado que 71,1% dos estudantes consideraram seu curso estressante, sendo o curso de Medicina considerado o mais estressante e o de Direito, menos estressante. Com relação à automedicação, a partir dos quatro cursos analisados, alunos de Direito e Engenharia Civil apresentaram a mesma percepção de 39%, 40% na Medicina e na Pedagogia 63,6%. As vitaminas foram os medicamentos mais utilizados, seguidos de tranquilizantes e antidepressivos. Tais resultados são sugestivos da necessidade de informar à população sobre o uso correto e seguro de medicamentos.

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