Abstract
Objetivou-se descrever, por meio de tomografia computadorizada, o trajeto do canal mandibular (CM) em 20 gatos sem raça definida, com ausência de alterações na cavidade oral, provenientes do Centro de Controle de Zoonoses do Distrito Federal. Foram realizados cortes tomográficos com 2mm de espessura, acompanhando todo o trajeto do CM, tendo como referência a região do forame mandibular, as raízes distais e mesiais dos dentes pré-molares e molares e o forame mentoniano, obtendo-se medidas desde o CM até as faces vestibular, lingual, ventral e alveolar (profundidade) do corpo da mandíbula, bem como seu diâmetro. Pôde constatar que o CM manteve-se no aspecto lingual do corpo da mandíbula desde o forame mandibular até a raiz mesial do 1º pré-molar, onde se deslocou para a face vestibular, emergindo no forame mentoniano. Com relação à profundidade, seu trajeto sofreu declive a partir do forame mandibular até a região da raiz mesial do 1º molar, onde alcançou seu ponto mais profundo para prosseguir em suave ascensão até o forame mentoniano. Os dados apresentados contribuem para o estudo anatômico da mandíbula de gatos, bem como auxiliam no melhor planejamento e execução de procedimentos cirúrgicos na mandíbula dessa espécie.
Highlights
This study aimed to describe the path of the mandibular canal (MC), using computerized tomography, in twenty mongrel cats, with no changes in the oral cavity, from the Zoonosis Control Center of the Federal District. 2mm thick tomographic sections were taken following the entire path of the mandibular canal, considering as reference the region of the mandibular foramen, the distal and mesial roots of premolar and molar teeth, and mental foramen, obtaining measurements from the MC until the buccal, lingual, ventral and alveolar surfaces of the mandibular body as well as its diameter
Média e desvio padrão das mensurações realizadas na mandíbula direita, considerando como referência os forames mandibular (Fmand) e mentoniano (Fment), as margens alveolar e ventral do corpo da mandíbula, bem como as raízes mesial (RM) e distal (RD) dos dentes prémolares e molares
Quanto à diferença estatística encontrada para a altura do canal mandibular (CM) no forame mentoniano e para a altura da mandíbula na raiz mesial do 1o molar, deve-se informar que as mesmas podem ser atribuídas à variação de tamanho dos animais utilizados na amostra analisada, conforme sugerido por Villamizar Martinez et al (2009), e que de forma alguma influenciaram na similaridade do trajeto do CM em ambos os antímeros
Summary
Foram estudados 20 gatos sem padrão racial definido (SRD), com peso corpóreo entre 2 e 6kg, que vieram a óbito no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do Distrito Federal, por motivos não relacionados a este estudo. Média e desvio padrão das mensurações realizadas para altura e largura de cada mandíbula (direita e esquerda), considerando como referência os forames mandibular (Fmand) e mentoniano (Fment), bem como as raízes mesial (RM) e distal (RD) dos dentes pré-molares e molares. No que se refere à profundidade em relação à margem alveolar, o CM descreveu um trajeto descendente desde o forame mandibular até a raiz mesial do 1o molar, onde alcançou seu ponto mais profundo e prosseguiu em suave ascensão até sua conexão com o forame mentoniano (Fig. 3B). Média e desvio padrão das mensurações realizadas na mandíbula direita (em mm), considerando como referência os forames mandibular (Fmand) e mentoniano (Fment), as margens alveolar e ventral do corpo da mandíbula, bem como as raízes mesial (RM) e distal (RD) dos dentes prémolares e molares
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