Abstract

O aumento da utilização de novas técnicas e materiais de síntese para o tratamento cirúrgico de afecções da coluna cervical baixa foi acompanhado da crescente preocupação em relação às complicações que podem ocorrer. A técnica de fixação transpedicular, amplamente utilizada para os outros níveis da coluna vertebral, quando realizada na coluna cervical, apesar de conferir maior estabilidade quando comparada a outras técnicas, pode cursar com complicações graves como lesão da artéria vertebral, lesão de raiz nervosa, além de lesão da articulação facetária. A vértebra C7, no entanto, é considerada mais segura para a realização de tal procedimento, já que, na grande maioria das pessoas, segundo os estudos anatômicos disponíveis, esta não possui a artéria vertebral dentro de seu forame transverso, pois este vaso irá penetrar tal estrutura apenas na vértebra C6. Como hoje existem apenas estudos de imagem para avaliação do trajeto desta artéria e suas variações anatômicas, realizamos este estudo anatômico dissecando 40 artérias vertebrais de cadáveres para avaliar a incidência das variações anatômicas. Encontramos 3 casos onde a artéria vertebral penetrou o forame transverso já em C7 (7,5%), o que aumentaria o risco de uma técnica transpedicular neste nível. O restante das peças anatômicas possuíam anatomia habitual.

Highlights

  • The posterior stabilization of the cervical spine is commonly used when treating an unstable cervical spine resulting from trauma, neoplasia, degenerative conditions or an anterior arthrodesis failure

  • As a result of this anatomical study, our series was constituted of 16 male (80%) and 4 female (20%) cadavers, being 18 Caucasians (90%) and 2 black (10%), with heights ranging from 165 cm to 185 cm for males and 1.70 cm for all women

  • Abnormality was unilateral in 1 cadaver (5%), where the artery penetrated into the left C7 foramen and at right C6 foramen, and bilateral in another cadaver (5%), penetrating into both C& transverse processes (Table 1)

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Summary

Introduction

The posterior stabilization of the cervical spine is commonly used when treating an unstable cervical spine resulting from trauma, neoplasia, degenerative conditions or an anterior arthrodesis failure. Such procedure is frequently performed by employing lateral mass screws or inter-spinous or sublaminar ligations. These techniques not always provide enough stability, sometimes they require subsequent additional anterior stabilization procedures [1]. [5,11] Recent studies show that damages to pedicle’s lateral wall are the most frequent accident when introducing a pedicular screw, placing the vertebral artery at risk [1].

Methods
Results
Discussion
Conclusion

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