Abstract
O presente trabalho teve como objetivo estudar a estrutura de um estande de Floresta Estacional Semidecidual Submontana no Parque Estadual do Rio Doce (19º29'-19º48'S e 42º28'-42º38'W). Os indivíduos de porte arbóreo foram amostrados pelo método de quadrantes. Adotaram-se dois procedimentos distintos, dos quais um com inclusão dos indivíduos mortos e em outro não. Foram alocados 200 pontos amostrais, dispostos em 20 linhas paralelas, ao longo de uma encosta. Foram encontradas 143 espécies, pertencentes a 109 gêneros reconhecidos e 38 famílias botânicas. A análise fitossociológica demonstrou predominância das espécies Bixa arborea, Guatteria schomburgkiana, Joannesia princeps, Aparisthmium cordatum, Pseudopiptadenia contorta e Carpotroche brasiliensis. O tamanho das populações e sua distribuição pelo ambiente foram os fatores decisivos para o destaque apresentado por essas espécies, com exceção de P. contorta, que esteve representada por poucos indivíduos, contudo de grandes dimensões. As distribuições diamétricas e de alturas evidenciaram poucos indivíduos de grande porte, fato que aliado ao histórico do local, que registra um incêndio em 1967, e à baixa ocorrência de espécies associadas a ambientes climácicos, sugere que o trecho de floresta estudado encontra-se em estádio médio de sucessão secundária.
Highlights
ABSTRACT – (Phytosociological structure of a stand of arboreal vegetation in Rio Doce State Park - Minas Gerais, Brazil)
The objective of the present work was to study the structure of a stand of Submontane Semi-deciduous Forest
the point-centered-quarter method was employed according to two different protocols
Summary
Área de estudo – os limites do PERD (19o29’19o48’S e 42o28’-42o38’W) incluem-se em três municípios no leste do Estado Amostragem fitossociológica – para o estudo fitossociológico, utilizou-se o método de quadrantes (Cottam & Curtis 1956), com o cálculo da distância corrigida individual modificada por Martins (1991), sendo amostrados todos os indivíduos arbóreos que apresentavam circunferência do tronco, a 1,30m do solo (CAP), maior ou igual a 15cm. A orientação dos quadrantes em cada ponto amostral foi aleatória, conforme proposto por Mueller-Dombois & Ellenberg (1974). Os dados coletados de cada indivíduo morto foram a distância até o ponto e a CAP. De cada indivíduo vivo foram medidas a CAP, a altura total (utilizando-se de um telêmetro) e coletadas amostras de material botânico. Distribuição diamétrica – para a avaliação da estrutura horizontal utilizou-se a distribuição de freqüência das classes de diâmetro, fixas em 5cm, que foram analisadas a partir da construção de histograma de freqüência (Spiegel 1977).
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