Abstract
Campylobacter termotolerantes relacionam-se a um grupo de patógenos que são veiculados por alimentos e atualmente considerados como os principais causadores de doenças gastrintestinais de ocorrência global e com alta frequência de resistência a antimicrobianos. Pelo exposto, a presente revisão tem por objetivo discorrer sobre alternativas para o controle e redução do microrganismo em frangos, abordando ações de biosseguridade e estratégias nutricionais. Desta forma, é possível elencar medidas referentes ao plano geral de manejo dos frangos desde o alojamento até o transporte para abatedouros, bem como componentes biológicos e/ou químicos associados à dieta das aves para que minimizem contaminação e, por decorrência, a disseminação da bactéria durante as operações de abate, a veiculação dos patógenos por alimentos e o risco à saúde pública.
Highlights
Estas bactérias são Gram-negativas, não formadoras de esporos, com formato em S ou espirais (0,2-0,8 μm de largura e 0,5-5 m de comprimento), com flagelos polares únicos em uma ou ambas as extremidades, o que possibilita motilidade semelhante a um saca-rolhas
Para selecionar um conjunto inicial de estudos, os títulos de todos os artigos obtidos foram lidos e confrontados contra os critérios de inclusão e exclusão
Os artigos selecionados foram lidos os resumos e novamente confrontados contra os critérios de inclusão e exclusão
Summary
As estratégias nutricionais consistem no uso de compostos ou microrganismos administrados via água ou ração aos frangos de corte com potencial antimicrobiano, mais especificamente anti-Campylobacter (Meunier et al, 2016). Ácidos orgânicos Diversos estudos foram realizados acerca do potencial dos ácidos orgânicos (ácido caprílico, ácido butírico, ácido láctico e ácido fórmico) como aditivos em água potável e ração para redução de Campylobacter e outros microrganismos intestinais de frangos de corte (Chaveerach, Keuzenkamp, Lipman, & Van Knapen, 2004; Hilmarsson, Thormar, Thrainsson, Gunnarsson, & Dadadottir, 2006; Solis de Los Santos et al, 2008a; Solis de los Santos et al, 2008b; Van Deun, Haesebrouck, Van Immerseel, Ducatelle, & Pasmans, 2008; Van Immerseel et al, 2004). Walugembe et al (2015) demonstraram que a diminuição da concentração de ácido butírico em pintos alimentados com a dieta rica em fibras resultou no aumento da quantidade intestinal de Campylobacter jejuni demonstrando dessa forma uma relação direta entre ácidos orgânicos de cadeia curta e esses microrganismos. Esse estudo demonstrou efeito positivo na redução da contaminação por Campylobacter em pintos jovens visto que em todas as amostras encontrou-se menor quatidade de enterobactérias na água potável acidificada em comparação com a água potável normal
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