Abstract

Este artigo discutiu as estratégias de governo de crianças e jovens desvalidos por meio da análise de duas instituições públicas de proteção e profissionalização à esse grupo social. Tomou-se como referência a presença estatal na organização e manutenção da Companhia de Aprendizes Marinheiros de Sergipe e do Asilo de Meninos Desvalidos localizado na cidade do Rio de Janeiro. Nesse sentido, foram destacadas as práticas da emergência do assistencialismo público e, portanto, o protagonismo do Estado brasileiro na formação de crianças pobres, tanto para os quadros militares quanto para os postos de trabalho nos setores da sociedade civil. Para viabilizar a investigação foi constituída uma série documental composta por relatórios de ministros; normas e regulamentos das instituições em exame. A investigação ancorou-se nas noções de civilização, e Estado protetor/providência. A análise da intercessão existente entre essas duas instituições possibilitou compreender a heterogeneidade de um modo peculiar de organização da assistência pela profissionalização, ou seja, estabelecimentos civis e militares, que acumularam as funções de asilo e de educação escolar profissionalizante para além da escola regular

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call