Abstract

A circularidade de informações, potencializada pelo avanço tecnológico e social de plataformas midiáticas, favorece o maior alcance de boatos, teorias conspiratórias e produtos comunicacionais que impactam, sobretudo, a ciência. Neste sentido, a pandemia do novo coronavírus mostra-se um evento histórico com importantes consequências para a humanidade e apresenta, dentre outros desafios, a necessidade de difundir informações credíveis que auxiliem no combate à disseminação da doença. Estudar como determinados conteúdos encontram eco a partir do uso das redes sociais abre caminhos para discutir como a comunicação pública da ciência se articula às narrativas em circulação nas redes. É a partir deste contexto que o presente estudo se apresenta, ao mapear as estratégias de comunicação em redes sociais virtuais implementadas pela Universidade de São Paulo (USP) que, de acordo com indicadores, figura como a maior produtora de pesquisa no Brasil e a segunda da América Latina. A análise de conteúdo das postagens do Facebook, publicadas durante os meses iniciais de registro de casos e mortes pelo vírus, de fevereiro a abril de 2020, buscou compreender a relação entre comunicação midiática e a responsabilidade de organizações que produzem ciência para combater a desinformação e movimentos negacionistas.

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