Abstract

O artigo promove uma discussão acerca das transformações no exercício do jornalismo profissional no século XXI, sob a perspectiva da passagem do modelo industrial para o pós-industrial, da crise que se manifesta na e pela transição entre esses modelos e da potencial mudança do paradigma jornalístico que resulta desse processo. Tais proposições são tensionadas com casos empíricos de iniciativas jornalísticas nativas digitais com sede em São Paulo, a fim de apontar, a partir das estratégias de sobrevivência percebidas, tendências para a prática jornalística no novo contexto.

Highlights

  • Francisco AmorimTais proposições são tensionadas com casos empíricos de iniciativas jornalísticas nativas digitais com sede em São Paulo, a fim de apontar, a partir das estratégias de sobrevivência percebidas, tendências para a prática jornalística no novo contexto

  • A partir da segunda metade do século XIX, mais pessoas passam a ter o jornalismo como ocupação principal, os jornais começam a manter correspondentes e até mesmo setoristas para colher notícias em locais ou instituições estratégicas, num movimento que pode ser considerado o embrião para a profissionalização jornalística

  • O conteúdo jornalístico se sujeita à lógica capitalista dos conglomerados de comunicação de diferentes maneiras, como produção centralizada, fragmentação do trabalho, controle de processos, setores integrados e fixação do número de páginas em relação ao espaço publicitário

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Summary

Francisco Amorim

Tais proposições são tensionadas com casos empíricos de iniciativas jornalísticas nativas digitais com sede em São Paulo, a fim de apontar, a partir das estratégias de sobrevivência percebidas, tendências para a prática jornalística no novo contexto

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