Abstract

A cidade depende da movimentação que os meios de transportes a oferece para garantir a circularidade dos fluxos da vida urbana. O deslocamento de pessoas é necessário para que haja um movimento de integração na cidade. Os meios de transportes, entretanto, também podem segregar, quando funcionam como dispositivo de controle social. Se a mobilidade urbana é interrompida, tem-se fronteiras aos estrangeiros locais, impossibilitados de vivenciar a cidade. Vigiados e punidos, os estrangeiros locais têm o consenso do Estado, da polícia, do discurso midiático e da classe dominante para protagonizarem uma segregação sociorracial urbana. Por serem negros e pobres, os estrangeiros locais são proibidos de desfrutarem das praias da Zona Sul do Rio de Janeiro, de sua própria cidade.

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