Abstract

Objetivou-se avaliar a área foliar do capim-corrente (Urochloa mosambicensis), de forma não destrutiva, por meio de imagens digitais e verificar sua relação com as variáveis: produto do comprimento e largura máxima do limbo foliar e área foliar real, através de modelos de regressão (linear e potência). Foram coletadas, aleatoriamente, 96 lâminas foliares verdes do capim-corrente. Foram mensurados o comprimento e a largura de cada limbo foliar com uso de paquímetro digital, e a área foliar através do método gravimétrico. Cada lâmina foliar foi fotografada por uma câmera digital perfazendo a amostra de 96 imagens digitais com dimensão 4896 x 3672 pixels. Após transformação da imagem digital colorida em preto e branco foi calculada a área da cor preta da imagem por meio do software Image J. A correlação entre as duas áreas foliares (real e digital) foi da ordem de 0,9853. O modelo de regressão potência se mostrou mais eficiente para explicar a área foliar do capim-corrente, apresentando maior coeficiente de determinação (R² = 99,98%) e menores soma de quadrado de resíduo (SQR =161451,8) e critério de informação de Akaike (AIC = -203,084), quando comparado ao modelo linear. Os dois modelos apresentaram índice de Willmott semelhante. Imagens digitais podem ser utilizadas para estimar a área foliar do capim-corrente. O modelo potência é o mais adequado para explicar a relação entre a área foliar digital e a área foliar real, bem como a relação entre a área foliar digital e o produto do comprimento e largura da lâmina foliar de U. mosambicensis.

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