Abstract

O objetivo deste trabalho foi determinar os coeficientes (a e b) da equação de Angström-Prescott e determinar o erro na estimativa da radiação global para cidades do estado de Tocantins. Os dados meteorológicos foram obtidos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para as cidades de Araguaína, Palmas, Pedro Afonso e Peixe que foram submetidos a um filtro e posteriormente separado 70% para a geração dos coeficientes e 30% para a validação (MBE, RMSE e d). O coeficiente linear (a) varia de 0,2291 a 0,3074 e angular (b) de 0,4295 a 0,4799 com correlação entre a radiação global e a insolação acima de 90%, onde na validação o erro (MBE) variou de 0,01 a 0,06 MJ m-2 d-1, espalhamento de 1,59 a 1,87 MJ m-2 d-1 e índice de concordância de 0,95 a 0,96. Pode-se utilizar os coeficientes de Angström-Prescott individuais para cada cidade avaliada com correlação acima de 90%.

Highlights

  • A forma mais precisa de se obter a radiação global é fazer a medida diretamente com um pirômetro em estações automáticas ou, em sua falta, pode ser estimada por modelos empíricos que relacionam variáveis de simples medição como a insolação (n) e a radiação global (Almorox et al 2020)

  • Meteorological data were obtained from the National Meteorological Institute (INMET) for the cities of Araguaína, Palmas, Pedro Afonso and Peixe, which were subjected to a filter and subsequently separated 70% for the generation of coefficients and 30% for validation (MBE, RMSE ed)

  • Individual Angström-Prescott coefficients can be used for each city evaluated with a correlation above 90%

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Summary

Metodologia

Segunda a classificação climática de Köppen Tocantins é Awa (Clima Tropical Chuvoso) com precipitação média anual de 1714 mm, com a menor precipitação de 4 mm em agosto que compreende a estação seca e o maior valor de 284 mm em janeiro que compreende a estação chuva, a temperatura média do ar oscila de 26,9 a 28,9 °C com média de 27,4 °C, a insolação anual é de 2432 horas com menor valor de 143 horas em fevereiro e maior em agosto com 289 horas, respectivamente (Bortolon et al 2016). É importante notar na Figura 1 que as estações meteorológicas utilizadas no respectivo estudo estão distribuídas ao longo de todo o estado o que permite avaliar a influência da latitude na geração dos coeficientes do modelo de Angström-Prescott que foi encontrada no estudo de Souza et al (2019a) para a Amazônia brasileira. Segundo a Tabela 2, nas cidades avaliadas, a radiação global média anual oscilou de 17,03 a 20,28 MJ m-2 d-1, com a transmissividade oscilando entre 48 e 58%, a insolação de 6,30 a 7,57 horas de luz solar que resultou em 53 e 64% em radiação acima dos 120 W m-2 (WMO, 2014) e temperatura de 25,62 a 17,35 oC e umidade relativa de 61,93 a 75,69%. Os coeficientes da equação de Angström-Prescott representam as características físicas da atmosfera, onde o coeficiente linear (a) é a transmissividade mínima e a soma dos coeficientes (a + b) é a transmissividade máxima (Souza et al 2016) representado em porcentagem nas equações 12 e 13

Resultados e Discussão
Considerações Finais
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