Abstract

Os autores na sequência de pesquisas anteriores já levadas a cabo, discutem nesta comunicação os diferentes modos de exercício de uma prática clínica. Através de uma praxis dissolvente dos papéis, tenta-se definir um espaço de encontro que implica o reconhecimento subjectivo do Outro, através de uma compreensão permanente da contra-atitude. O reenviar permanente ao interior da vida psíquica permite que a palavra seja a forma privilegiada de uma comunicação mutativa. A prática da relação, quando não mediada através de uma instrumentação (medicamentos, testes, etc.), permite no centro do seu exercício uma crítica à manipulação presente no encontro no qual o Logos do terapeuta não se constrói na sua intra-história. Sem pretenderem criticar o esforço feito pelos profissionais de psicologia na sai luta por um estatuto profissional os autores colocam o Estatuto como subsidiário de uma identidade. Esta só é possível de encontrar quando a teoria e a prática da clínica se fazem num mais além do estatuto, isto é, na desalienação da palavra e da comunicação em geral.

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