Abstract

Transtornos alimentares tendem a ocorrer entre mulheres jovens, colocando universitárias como grupo de risco. Este estudo objetivou avaliar o estado nutricional agregado à percepção da imagem corporal e ao comportamento alimentar de estudantes do sexo feminino do curso de Nutrição. Trata-se de estudo transversal, do tipo descritivo e analítico, com amostra aleatória representativa, que utilizou o índice de massa corporal (IMC) autorreferido; o Body Shape Questionnaire (BSQ); o Bulimic Investigatory Test Edinburg (BITE); e o Eating Attitudes Test (EAT-26). Foram empregadas análises descritivas de média ± desvio padrão (DP) e frequências simples e relativas. Para a análise de diferenças estatísticas, utilizou-se a análise de variância (Anova), e o nível de significância entre os grupos foi determinado pelo teste de Turkey, com nível de significância p<0,05. As médias ± DP de idade e IMC foram 23 ± 4 anos e 23,39 ± 4,01, respectivamente. As prevalências foram: 46,14% apresentaram distorção da imagem corporal pelo BSQ; 9,62% tiveram risco de desenvolver distúrbios alimentares pelo EAT-26; e 15,38% expressaram comportamento alimentar anormal. Na população estudada, há grande preocupação com o corpo, o que demonstra influência da pressão sociocultural nesse grupo.DOI: 10.12957/demetra.2018.30654

Highlights

  • Os transtornos alimentares (TAs) são transtornos psiquiátricos, e seus portadores se caracterizam por apresentarem desvio de padrão no comportamento alimentar e distorção da imagem corporal, que causam severo prejuízo a sua saúde, como: alterações físicas, endócrinas, pulmonares, renais, cardíacas, hematológicas, hidroeletrolíticas e ósseas, complicações metabólicas, entre outros

  • Eating disorders tend to occur among young women, placing university students as a risk group

  • This study aimed to evaluate the nutritional status associated to the perception of the body image and the eating behavior of female students in a Nutrition course

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Summary

Comportamento alimentar entre estudantes de Nutrição

A prevalência da AN varia de 0,5% a 3,7%, e a BN de 1,1% a 4,2% no mundo, de acordo com os critérios usados para estabelecer a classificação dos transtornos alimentares (TAs). Em relação à escala de silhuetas, utilizou-se uma versão criada e validada por kakeshita[12] que visa avaliar e auxiliar na verificação da prevalência da insatisfação corporal dos participantes. A amostra foi composta de 52 participantes com médias ± desvio padrão (DP) para idade de 23 ± 4 anos; IMC de 23,39 ± 4,01 kg/m2; altura aferida de 158,0 ± 5 cm e peso aferido de 58,59 ± 10,91 kg. A tabela 2 evidencia a prevalência de comportamentos alimentares inadequados por meio dos resultados obtidos pelo EAT-26 e pelo Bite e a insatisfação com a imagem corporal avaliada pelo BSQ em universitárias de Nutrição. Observa-se, na tabela 3, a relação entre a classificação do IMC com os resultados encontrados (média, desvio padrão e nível de significância) com os questionários EAT-26, Bite e BSQ.

Bite Baixo
IMC aferido IMC atual
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