Abstract
The article proposes to analyze the mutual interferences of intellectual and political fields during the Estado Novo regime in Brazil. On one hand, Oliveira Vianna argued for the adoption of an authoritarian government as a means to guarantee order and national unity. In the name of a supposed “political realism”, he strongly criticized liberal elites whom he accused of “utopian idealism”. On the other hand, ideas of this sort were used by the State to legitimate the regime’s political practices, as we intend to demonstrate for the case of Rio Grande do Sul, using actions taken by interventors and state administrators (Administrative Department of Public Service- DASP) as examples. Keywords: Estado Novo; authoritarianism; intellectuals; politics.
Highlights
Ogolpe de 10 de novembro de 1937 significou a implantação, no Brasil, de um projeto político autoritário que, desde a década anterior, era defendido por uma elite intelectual conservadora, em nome de um suposto realismo político nacional
Ao avaliar a situação histórica nacional nos anos imediatamente anteriores a 1937, Oliveira Vianna dizia que o Estado Novo foi uma reação ao espírito faccioso do parlamento, à esterilidade de sua ação legislativa e à ausência de preocupação dos partidos com os interesses coletivos, o que tornava a Câmara um centro de agitações estéreis
Como definiu Nunes, pode-se sugerir que a ação do DASP, supostamente pautada por critérios técnicos, legitimou a ação política dos interventores, contribuindo também para a cooptação das diferentes forças partidárias regionais e conciliação de seus interesses
Summary
Ogolpe de 10 de novembro de 1937 significou a implantação, no Brasil, de um projeto político autoritário que, desde a década anterior, era defendido por uma elite intelectual conservadora, em nome de um suposto realismo político nacional.
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