Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da adubação orgânica e mineral sobre a estabilidade de agregados e a distribuição de C, N e P, em classes de agregados de um Argissolo Vermelho-Amarelo. Os tratamentos consistiram de 0 e 40 m³ ha-1 por ano de adubação orgânica e de 0, 250 e 500 kg ha-1 de adubação mineral N-P-K da fórmula 4-14-8. Uma área sob floresta atlântica foi utilizada como referência. Amostras foram coletadas nas camadas de 0-10 e 10-20 cm. Houve predomínio da classe de agregados entre 4 e 2 mm, que correspondeu a 39,7% do total de agregados separados por via seca no tratamento com composto orgânico. Os teores de C orgânico total para adubação orgânica foram 17,5 e 36,7% maiores para as classes 4-2 e 0,105-0,25 mm. A adubação orgânica contribuiu para teores de N e P totais de 43 e 38,7% (0-10 cm) e 35,4 e 36,8% (10-20 cm), maiores que os dos tratamentos sem adubo orgânico. A relação carbono/nitrogênio se manteve constante entre as classes de agregados de um mesmo tratamento, enquanto a de carbono/fósforo reduziu com o uso de adubo orgânico ou mineral, em relação à mata nativa. Os índices de estabilidade de agregados se correlacionaram positivamente aos teores de carbono orgânico total da classe 4-2 mm.

Highlights

  • A busca por sistemas conservacionistas, que minimizem as emissões de gases do efeito estufa e que contribuam para a manutenção das qualidades física e química do solo, têm relacionado a matéria orgânica (MO) como importante índice na avaliação dos impactos das práticas agrícolas sobre o meio ambiente (Leite et al, 2003)

  • A matéria orgânica é um dos principais agentes de formação e estabilização de agregados, e a diminuição de seu conteúdo no solo pelo cultivo é uma das maiores causas de deterioração da estrutura do solo

  • Foram observados maiores teores de carbono orgânico total (COT), nas classes de agregados separados por via seca para os tratamentos que receberam composto orgânico (Tabela 1)

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Summary

Introduction

A busca por sistemas conservacionistas, que minimizem as emissões de gases do efeito estufa e que contribuam para a manutenção das qualidades física e química do solo, têm relacionado a matéria orgânica (MO) como importante índice na avaliação dos impactos das práticas agrícolas sobre o meio ambiente (Leite et al, 2003). Foram observados maiores teores de COT, nas classes de agregados separados por via seca para os tratamentos que receberam composto orgânico (Tabela 1). Na classe de 4–2 mm e camada de 0–10 cm, os valores de COT foram 17,5% maiores nos tratamentos com adição de composto orgânico, do que aqueles que não receberam o adubo orgânico.

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