Abstract

Respostas diferentes ou incompatíveis sobre objetivos terapêuticos são encontradas mesmo entre profissionais da abordagem analítico-comportamental. Alguns fatores contribuem para essas divergências: a multideterminação do comportamento; a múltipla formação da terapia comportamental; o surgimento recente da literatura clínica behaviorista radical; a análise a partir do sujeito único; o fato de que o estabelecimento de objetivos é pouco explorado ou discutido na literatura. Estabelecer objetivos na clínica exige uma boa interpretação dos processos comportamentais envolvidos, orienta o terapeuta no processo de intervenção, favorece a motivação do cliente para mudanças, fornece maior segurança ao terapeuta e cliente, e oferece melhores parâmetros de avaliação da terapia. Este texto se propõe a estimular reflexões sobre o direcionamento clínico dentro do referencial analítico-comportamental e apresenta algumas análises que podem contribuir para minimizar divergências ou incompatibilidades. Casos clínicos tratados na abordagem comportamental são utilizados para exemplificar diferentes direcionamentos a partir dosmesmosdados.

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