Abstract

Pelo viés da crítica biográfica fronteiriça (NOLASCO, 2013), o presente trabalho pretende evocar espaços de caráter autobiográfico partindo de um espaço ficcional. Trata-se do palácio/cartel da novela Trabajos del reino, uma metáfora que toma as proporções de um arquivo que se abre ao Sul. Contudo, teorizo a partir de meu bios, pautando na premissa que – em uma perspectiva descolonial – o espaço prevalece à noção do tempo. A fim de remontar minhas vivências e experiências pessoais, ao invés de fazer um percurso cronológico e temporal, divido este texto em três espaços simbólicos: o palácio; o castelo e a casa. Espaços que me constituem como um sujeito que habita a fronteira do sistema mundial colonial/moderno. Para tanto, a discussão será ilustrada com passagens da novela Trabajos del reino do escritor mexicano Yuri Herrera (2004). Empreendo, assim, uma busca que culminará em um espaço autobiográfico ligado ao nome que remete à minha identidade; em suma, um espaço, como tantos outros, que se perde e se resgata ao Sul.
 Palavras-chave: Literatura. Fronteira. Espaços. Autobiografia. Arquivo.

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