Abstract

As doenças transmitidas por vetores fazem parte de uma ameaça continuamente renovada à saúde humana. Adaptação dos vetores, mudanças climáticas, transformação dos ambientes, globalização do comércio, urbanização: tudo isso favorece e até mesmo mantém o surgimento e a disseminação destes riscos infecciosos. No Brasil, a notícia gira em torno das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, já que o país enfrenta o avanço da dengue, da Zika e do Chikungunya e a persistência da febre amarela. Outras doenças transmitidas por vetores, como as esquistossomoses, mantêm-se ao redor de áreas irrigadas do rio São Francisco. A dinâmica espacial dessas patologias destaca o papel da estruturação dos espaços, do funcionamento das redes, do crescimento da população e dos serviços de saúde, ecoando estudos realizados em torno das doenças transmitidas por vetores em outros lugares e sobre outros continentes. Ao relembrar os ensinamentos geográficos resultantes de alguns trabalhos interdisciplinares, propomos renovar o olhar sobre as doenças transmitidas por vetores através de confrontações de experiências de ambos os lados do Atlântico, bem como das fronteiras sul-americanas. doenças transmitidas por vetores, meio ambiente, práticas do espaço, territórios de saúde.

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