Abstract

As formigas cortadeiras, importantes pragas agrícolas, anualmente realizam a fundação de novas colônias. Para o início de novas colônias, é preciso a escavação de túneis e de câmaras no solo, sendo que, para isso, as rainhas recém fecundadas gastam muita energia, no entanto a quantificação dessa energia gasta é desconhecida. Nossa hipótese é que a reserva lipídica, armazenada no corpo da rainha, seja utilizada durante a escavação do ninho. Testamos essa hipótese comparando o aumento do esforço de escavação das rainhas, as quais foram experimentalmente estimuladas a escavar uma, duas ou três vezes consecutivas, em relação ao controle, ou seja, em relação às rainhas que não escavaram. Foram quantificados a massa corporal e o teor de lipídios das rainhas. Os resultados mostraram que, ao contrário de nossas expectativas iniciais, massa e teor de lípideos não foram afetadas pelo aumento do esforço de escavação do ninho. Conclui-se que a escavação pelas rainhas não afetou os percentuais de lipídios em seu corpo, consequentemente, o conteúdo de energia. Provavelmente, os recursos energéticos para a escavação não se originam de fontes lipídicas, mas de outros, provavelmente carboidratos.

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