Abstract

Discuto neste texto o som a partir da perspectiva ecológica. Trata-se de uma compreensão antropológica das sonoridades como entes em um conjunto de relações e de interações, mais do que simples dados ou aspectos da paisagem. Argumento que os processos de gravação e de edição de sons não são meras reproduções do real, mas formas de aproximação específicas aos sistemas de percepção-ação que compõem as paisagens estudadas. Sigo ainda a discussão sobre a etnografia como transdução para pensar como gravação e edição operam nessas aproximações aos sistemas perceptivos com os quais nos deparamos em campo. A ideia de escuta no som é aqui entendida como uma forma de educação da atenção ou de descoberta orientada para a produção de registros sonoros em campo, tendo em vista o argumento da transdução como forma de fazer etnografias sonoras.

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