Abstract
A presença da barata acentua o drama de consciência vivido por G. H. nesse que é um tipo de “rito de passagem”. Os ritos de passagem associam-se mais ao olhar antropológico, que poderia trazer outra iluminação ao dilema existencial vivido pela personagem, confirmando a experiência como uma superação de etapas, baseada na causalidade do antes e do depois. A personagem vive sua paixão, a via-crúcis do abandono e da dissolução para, num momento posterior, reencontrar dentro de si mesma o gênero humano. A presença da barata acentua o drama de consciência vivido por G. H. nesse que é um tipo de “rito de passagem”, o qual costuma sempre vir carregado de crises. G. H. perfaz um caminho oposto ao da cultura. Entre o nojo e o encantamento, a personagem consegue identificar em si uma força primordial que alimenta o humano que somos, e é nessa direção que ela se move, buscando reunificar o sujeito às forças míticas da natureza. No momento em que ingere a barata, funde-se com o mundo primário que, segundo afirma, incorpora as temporalidades das civilizações passadas.
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