Abstract
Resumo O artigo reflete sobre o conceito de escalabilidade na obra do cineasta alemão Alexander Kluge, pensando nos efeitos provocados pelo deslocamento do filme analógico para o filme computadorizado. Por meio de citações em filmes e entrevistas, o artigo aponta momentos e formas de escalabilidade na obra de Kluge, analisando as escalabilidades temporais e espaciais que também se deslocam para uma escalabilidade a partir de dados digitais. Ao final, o artigo apresenta parte de entrevista inédita feita com o cineasta sobre a internet e os novos meios digitais de comunicação e representação.
Highlights
Essa entrevista tem a particularidade de colocar juntos dois icônicos cineastas europeus, realizadores de um cinema preocupado com o pensamento, além do fato de Kluge afirmar que Godard é uma de suas fontes de inspiração
Kluge tem a oportunidade de dizer a Godard diretamente que o considera um “guia imaginário do cinema, de uma segunda via, pois a primeira está destruída”
Mas essas anotações consideram Kluge um cientista-artista que concatena cadeias as mais inesperadas, às vezes de cruel obviedade como King-Kong e o avião das torres gêmeas, conduzindo-nos a um processo contínuo de reescalonamento das medidas de tempo e espaço
Summary
Essa entrevista tem a particularidade de colocar juntos dois icônicos cineastas europeus, realizadores de um cinema preocupado com o pensamento, além do fato de Kluge afirmar que Godard é uma de suas fontes de inspiração. Para articular seus argumentos sobre os elefantes na obra de Kluge relacionados ao espaço e à memória, lembra que a maior parte das leituras teóricas conectam sua obra à questão do tempo.
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