Abstract

O texto retoma os termos que nomeiam a pesquisa prática em fotografia "Errância e idiorritmia - fotografias" e busca depreender deles uma proposta metodológica. Em diálogo sobretudo com L'Espace Littéraire, do ensaísta francês Maurice Blanchot, a "errância" é discutida como eixo de uma prática que desconhece seu ponto de chegada e que não abdica de sua força motora irredutível (ainda que por vezes desconhecida); a "idiorritmia", termo empregado por Roland Barthes no seminário Comment Vivre Ensemble, serve de ponto de partida para a discussão da individuação da linguagem. O artigo procura unir essas considerações num possível método ensaístico de produção.

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