Abstract

A partir dos anos 1940, o Rio de Janeiro, a Capital Federal, centro de poder, começa a produzir e projetar para o Brasil uma imagem do "carioca" que agrega tanto a ideia de ser integrante do rol das nações civilizadas pretendida pelas elites, como também portadora de uma malemolência, musicalidade e humor peculiares, trazidos pelo movimento cultural popular e negro. Já sob a influência da Segunda Guerra Mundial, estreitam-se relações entre os governos americano e ditaduras latino-americanas, a chamada política de boa vizinhança. Neste contexto cultural, Eros Volúsia desponta em performance exuberante como bailarina, professora e criadora da Dança Brasileira, uma realidade múltipla e contraditória entre a tradição e o popular. Mais que uma garota propaganda Eros explode a cena com uma poética criativa, sendo mais e além.

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