Abstract

O comportamento da borracha natural na forma látex frente à reação de epoxidação foi avaliado visando estabelecer as melhores condições reacionais sem a ocorrência de reações laterais, que promovem a coagulação do látex e o desenvolvimento de um aglomerado de borracha. Grupos epóxidos foram gerados através da reação de epoxidação a partir da formação in situ do ácido perfórmico. As amostras foram caracterizadas qualitativamente por espectroscopia de infravermelho (FTIR) e o grau de modificação determinado por ressonância magnética nuclear de hidrogênio (1H-RMN). Análises de calorimetria exploratória diferencial (DSC) demonstraram que a mobilidade da cadeia polimérica foi influenciada pela presença de grupos epóxidos, com aumento linear na temperatura de transição vítrea (Tg). Os resultados indicaram que a epoxidação do látex de borracha natural, sem a ocorrência de reações laterais, é possível e dependente das condições reacionais.

Highlights

  • A linear increase in the glass transition temperature (Tg) was observed

  • The results show that the epoxidation of natural rubber latex is possible and depends on the reaction conditions

  • Observa-se, claramente, a influência da relação molar dos reagentes, verificando-se baixos graus de epoxidação na condição mais branda e um aumento linear do grau de epoxidação com o tempo, para ambos os casos, como conseqüência do comportamento cinético da reação de formação do perácido[1,9,12,24,25]

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Summary

Influência da natureza química do surfactante

Estudos relatam que o látex de borracha natural é vulnerável à degradação e coagulação devido a processos químicos e bioquímicos que ocorrem em curtos períodos de tempo. Para avaliar a eficiência da epoxidação de NR látex frente a ambos os surfactantes, a reação foi conduzida a 28 °C, com uma relação molar H2O2/C=C/HCOOH de 1/2/1, Figura 2. Observa-se, claramente, a influência da relação molar dos reagentes, verificando-se baixos graus de epoxidação na condição mais branda e um aumento linear do grau de epoxidação com o tempo, para ambos os casos, como conseqüência do comportamento cinético da reação de formação do perácido[1,9,12,24,25]. Observa-se, Figura 5, que a adição lenta dos reagentes promove um maior grau de epoxidação para os mesmos tempos reacionais. Comparando-se as amostras B e C, cuja diferença está no método de adição dos reagentes, observa-se que ao adicionarmos cada reagente de maneira seqüencial um maior grau é obtido, cujo comportamento pode ser relacionado a uma maior concentração dos reagentes no meio promovendo uma reação mais rápida. Condições reacionais: H2O2/C=C/HCOOH 1/2/1, drc de 20%, Tween 20, velocidade de adição média dos reagentes de 3 gotas/min, velocidade reacional cerca de 200 rpm

AmC sequencial
Reações laterais
Comportamento térmico
Estudo cinético
Condições reacionais
Findings
Referências Bibliográficas
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