Abstract

Objetivo: Analisar a situação epidemiológica do HIV/AIDS no Brasil, na região Centro-Oeste (CO) e Distrito Federal (DF) entre 2008 e 2018. Métodos: Estudo de caráter quantitativo, observacional e descritivo com dados do Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2019, do Ministério da Saúde, referente aos casos e óbitos por HIV/AIDS entre 2008 e 2018. Resultados: Nos últimos dez anos, a taxa de detecção de AIDS declinou no Brasil (17,9%), no CO (4,4%) e no DF (25,8%). Nesse período, o Brasil passou de 6,2 para 5,3 óbitos/100.000 habitantes e, no CO, de 5,3 para 4,7 óbitos/100.000 hab. Em todo o período, o DF apresentou coeficiente de mortalidade inferior ao nacional, com menor taxa em 2018 (3,6/100.000 hab.). Conclusão: Observa-se queda da taxa de detecção de AIDS e do coeficiente de mortalidade no Brasil, CO e DF.

Highlights

  • A história do HIV no Brasil A epidemia de AIDS teve início no Brasil na década de 1980, sendo a maioria dos casos concentrados em Sã

  • Verificam-se ainda muitos desafios para a sustentabilidade do programa brasileiro, sendo o maior deles o enfrentamento da disparidade, da pobreza e da discriminação, fatores que aumentam a vulnerabilidade das pessoas em relação ao HIV/AIDS e dificultam o acesso à necessária e adequada prevenção, aos cuidados médicos e a adesão ao tratamento. (Greco, 2016)

  • Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. (34a ed.), Vozes

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Summary

Introdução

A história do HIV no mundo A história da epidemia de HIV/AIDS tem início entre 1977 e 1978 quando foram descobertos os primeiros casos nos EUA e no Haiti. A doença chegou a ser chamada de "praga gay", pois a maioria dos acometidos eram homossexuais, sendo que o primeiro caso de AIDS no sexo feminino no país foi registrado apenas em 1983 (Ministério da Saúde, 2020). O panorama atual do HIV/AIDS Apesar dos avanços descritos, o número alarmante de novas infecções por HIV demonstra sua relevância como um problema de saúde pública (Levy, 2012). Verificam-se ainda muitos desafios para a sustentabilidade do programa brasileiro, sendo o maior deles o enfrentamento da disparidade, da pobreza e da discriminação, fatores que aumentam a vulnerabilidade das pessoas em relação ao HIV/AIDS e dificultam o acesso à necessária e adequada prevenção, aos cuidados médicos e a adesão ao tratamento. Serão analisadas a taxa de detecção de AIDS e o coeficiente de mortalidade no Brasil, Centro-Oeste e Distrito Federal

Metodologia
Resultados
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