Abstract
O objetivo deste trabalho foi testar a viabilidade da técnica de enxertia herbácea em frutíferas nativas da família Myrtaceae. O experimento foi realizado em casa de vegetação do Departamento de Horticultura e Silvicultura/ UFRGS, em Porto Alegre. Duas espécies de Myrtaceae nativas foram usadas, tanto como porta-enxerto quanto como enxerto, Eugenia uniflora (Pitangueira) e E. involucrata (Cerejeira-do-rio-grande ou Cerejeira-do-mato), totalizando quatro combinações. O método de enxertia adotado foi por garfagem em fenda cheia, em ramos herbáceos, com diâmetro médio do porta-enxerto de 0,1cm, enquanto os ramos dos enxertos apresentavam diâmetro médio entre 0,08 a 0,1cm, para as duas espécies. As análises foram quinzenais e, após 70 dias, foram analisadas estatisticamente a pega e a altura média das brotações emitidas. O delineamento experimental foi o completamente casualizado, com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta de cinco enxertos. Os resultados indicaram pega de 60% na combinação Pitangueira-Pitangueira (porta enxerto - enxerto). As demais combinações mostraram-se ineficientes.
Highlights
The objective of this study was to test the viability of the technique of green grafting in natives Myrtaceae
Os resultados indicaram boa viabilidade entre enxerto e porta-enxerto na combinação pitangueira sobre pitangueira, obtendo-se 60% de vingamento e longitude média das brotações de 2,2cm (Tabela 1), confirmando os resultados obtidos por Bezerra et al (1999), os quais indicaram que os processos de enxertia dos tipos garfagem no topo em fenda cheia e inglês simples, realizados em porta-enxertos com 9 e 12 meses de idade, foram os métodos mais eficientes na propagação da pitangueira, alcançando-se com esses processos 77,5% de pegamento do enxerto
TABELA 1 - Pegamento e longitude das brotações das combinações de enxertos e porta-enxerto entre as espécies Pitangueira (Eugenia uniflora) e Cerejeira-do-mato (Eugenia involucrata), 70 dias após a enxertia
Summary
Dentre as espécies de Mirtáceas com importância econômica, destacam-se cerejeirado-mato ou cerejeira-do-rio-grande (Eugenia involucrata DC) e a pitangueira (Eugenia uniflora L.) (MANICA, 2002). O presente trabalho tem como objetivo testar a viabilidade da técnica de enxertia por garfagem herbácea entre duas espécies da família Myrtaceae, Eugenia uniflora L.
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