Abstract
O estudo tem por objetivo verificar, nos discursos de idosos institucionalizados, quais aspectos consideram ao remeter à percepção e visão que têm de seus corpos. Utilizou-se de entrevista semiestruturada com dados sociodemográficos e uma questão sobre a percepção e visão de corpo; e a análise de conteúdo seguiu o preconizado por Lawrence Bardin. Constatou-se que 44,4%, dos nove idosos entrevistados, remetiam sua percepção de corpo positivamente. Já os discursos negativos (33,3%) evidenciaram uma forte relação com a presença de doenças. Apenas um idoso diferenciou seu discurso, associando-o a uma percepção de corpo puramente biológico. Considerando que a percepção de corpo das pessoas está permeada de significâncias adquiridas durante as experiências vividas, destacou-se que 44,4% da amostra mostraram a percepção de corpo associada a fatores estéticos. Através da análise da literatura e das entrevistas, foi possível notar que as percepções de corpo diferem significativamente, em especial nos idosos. Constatou-se uma percepção positiva de corpo, mas a pequena amostra não permitiu maiores generalizações.
Highlights
This study aimed to find, in the institutionalized senior citizens’ discourse, which aspects were considered when they were asked about how they perceived their bodies
Considering that people’s body perception is permeated by meanings acquired throughout life, it was found that the body perception of 44.4% of the sample was associated to aesthetical factors
Through the interviews as well as an analysis of the literature, it was possible to conclude that body perceptions differ greatly, especially among the elderly
Summary
Carla Beatriz da Silva Rafael[1] Valter Paulo Neves Miranda[2] Maria Elisa Caputo Ferreira[1,2]. O estudo tem por objetivo verificar, nos discursos de idosos institucionalizados, quais aspectos consideram ao remeter à percepção e visão que têm de seus corpos. Utilizou-se de entrevista semiestruturada com dados sociodemográficos e uma questão sobre a percepção e visão de corpo; e a análise de conteúdo seguiu o preconizado por Lawrence Bardin. Constatou-se que 44,4%, dos nove idosos entrevistados, remetiam sua percepção de corpo positivamente. Já os discursos negativos (33,3%) evidenciaram uma forte relação com a presença de doenças. Apenas um idoso diferenciou seu discurso, associando-o a uma percepção de corpo puramente biológico. Através da análise da literatura e das entrevistas, foi possível notar que as percepções de corpo diferem significativamente, em especial nos idosos. Constatou-se uma percepção positiva de corpo, mas a pequena amostra não permitiu maiores generalizações.
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