Abstract

Os videogames têm se constituído como um objeto de estudo para diversas áreas de conhecimento, criando um campo de pesquisa heterogêneo e com controvérsias relacionadas a aspectos positivos e negativos sobre as experiências de jogo. Com sua popularização no Brasil a partir da década de 1970, atualmente existe uma geração de adultos que cresceu jogando jogos digitais. O presente estudo visa abordar o que acontece quanto essa geração de jogadores constitui família e segue jogando videogames, agora com seus filhos. A estratégia metodológica escolhida consistiu na realização de entrevistas com pais e mães que jogam videogame com seus filhos. A pesquisa teve a participação de oito pais e duas mães. A estratégia metodológica escolhida, assim como a análise dos registros das entrevistas seguiu a abordagem sistêmica dos estudos da família e dos estudos da cognição enativa. Tal aporte teórico embasa nossa compreensão dos resultados da pesquisa. Em relação a decisões quanto ao acesso dos filhos aos jogos, o conhecimento empírico sobre a experiência de jogar videogame pareceu ser mais considerado do que o conhecimento conceitual-declarativo ao qual os participantes têm acesso na cultura. Observou-se que práticas envolvendo os videogames podem envolver formas interessantes de socialização em família e em outros contextos sociais.

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