Abstract

Nowadays in several intellectual productions of the academic world in the fields of humanities, documentary film is an integral and simultaneous part of the processes and results of scientific research. Given the irreversibility of this fact, it is clear that dilemmas about its relevance still appear questioning its legitimacy as a tool, in itself, of knowledge. In this sense, from the testimony and reflection of five university professors who develop their research concomitantly with the imagery production in five different countries - Brazil, Cuba, the United States, England and Switzerland - this paper intends to debate how they present and articulate themselves: the presence of documentary cinema at university, its place as a producer and problematizer of knowledge, its support as a dialogical resource and its relevance as a sociological data in a world increasingly marked by the image as a vehicle of cultural practices.

Highlights

  • Nowadays in several intellectual productions of the academic world in the fields of humanities, documentary film is an integral and simultaneous part of the processes and results of scientific research

  • Given the irreversibility of this fact, it is clear that dilemmas about its relevance still appear questioning its legitimacy as a tool, in itself, of knowledge

  • From the testimony and reflection of five university professors who develop their research concomitantly with the imagery production in five different countries - Brazil, Cuba, the United States, England and Switzerland - this paper intends to debate how they present and articulate themselves: the presence of documentary cinema at university, its place as a producer and problematizer of knowledge, its support as a dialogical resource and its relevance as a sociological data in a world increasingly marked by the image as a vehicle of cultural practices

Read more

Summary

Documentário no campo científico

Esta discussão se dirige diretamente às esferas acadêmicas na perspectiva de fomentar a reflexão sobre a importância de pensar o aumento da produção do documentário no seu cotidiano, sobretudo nas ciências humanas. E diante do debate apresentado aqui, percebe-se o quão pertinente e dialogável é o documentário nesse contexto como produtor de conhecimento que responde metodologicamente às proposições de Boaventura Santos e Edgar Morin (ele mesmo, junto a Jean Rouch, realizador de um documentário visionário em 1961: Chronique d’un été) ao problematizar em sua própria elaboração teórico-prática, desde o processo que mescla a escrita, a experiência humana com os “objetos”, a formulação e o resultado final do filme, até posteriormente dialógico com o público, como pôde ser visto nas entrevistas pontuadas no item anterior. Há na base imagética de maneira mais fluída e direta a possibilidade da reação imediata e também reflexiva sobre o discurso do filme que apresenta em suas imagens um conjunto simultâneo de linguagens, entre falas de depoimentos, objetos significativos nas narrativas, cenas históricas de diferentes tempos, memórias, deslocamentos espaciais, questionamentos dos pesquisadores-realizadores que favorecem novas formas de apropriação, reflexão sobre as abordagens e com isso novas práticas de conhecimento. Pode-se dizer, diante da ditadura da escrita, que o documentário escreve em imagens e não com imagens, em outras palavras, sua grafia crítica está em todo percurso de sua composição considerando-se os elementos apresentados pelos autores já incorporados aqui como pressupostos -, e não como recurso apenas para narrar fatos

Considerações finais
Referências bibliográficas
Cronologia das entrevistas para este trabalho
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call