Abstract

Neste artigo, discuto formas estereotipadas de representação do corpo da mulher negra na sociedade brasileira no século XX. Uso como fonte de interrogação três personagens de histórias em quadrinhos - Lamparina, Maria Fumaça e Nega Maluca -, por entender que estas apresentam características reforçadoras de hierarquias raciais e de gênero ao operarem com uma lógica que procura estabelecer conceitos de normalidade com base no pertencimento racial. O corpo negro é então apresentado como o outro, sendo o campo da paródia e do risível um dos poucos espaços onde é autorizado a transitar. Meu debate dialoga com as reflexões pós-estruturalistas, tomando como referencial teórico o conceito de dispositivo desenvolvido por Michel Foucault, o qual considera que todo dispositivo, em maior ou menor proporção, é um dispositivo de poder.

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