Abstract

O ano de 1837 em Pernambuco marca a subida de Francisco do Rego Barros (Barão da Boa Vista) ao poder e junto a ele o seu projeto político de modernizar a província via melhoramentos urbanos. Nesse momento a historiografia destaca que diversas obras foram projetadas ou orçadas principalmente na capital e diversos trabalhadores estrangeiros foram contratados. Contudo, a proposta do Barão de reformulação da Repartição de Obras Públicas (ROP) não foi bem aceita por todos, servindo posteriormente de munição para os opositores e impactando de maneira significante nas eleições e movimentos insurrecionais que se sucederam. Nesse sentido, o presente artigo tem por objetivo analisar alguns dos embates políticos entre conservadores, governistas e liberais praieiros em torno da ROP da Província de Pernambuco presentes no Diário de Pernambuco e no Diário Novo.

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