Abstract

Este artigo objetiva analisar o fomento do debate público promovido pela cobertura jornalística on-line sobre a questão do suicídio de adolescentes e jovens negros no Brasil. Para isso, foram selecionadas três reportagens de três veículos de comunicação: G1 – Ciência e Saúde (ligado às Organizações Globo), Nexo (jornal digital independente) e o Alma Preta (agência de jornalismo especializada na temática étnica do Brasil). Com o uso de teorias sobre prática jornalística, opinião pública e silêncio, além do emprego da hermenêutica de profundidade, este estudo concluiu que a mídia não promove integralmente o debate público sobre a questão. O G1 – Ciência e Saúde reproduziu o discurso da mídia hegemônica, não dando voz para os negros; o Nexo foi o jornal que tratou o tema de forma mais completa, com uso de dados e fontes, sendo negra uma delas; e o Alma Preta foi o que menos abriu espaço para identificação do público negro, com a ausência de fontes e falta de representação.

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