Abstract

Essa pesquisa bibliográfica discute a vitimização dos indivíduos de origem africana, buscando entender o porquê da falta de sensibilidade a igualdade racial, a desvalorização da cultura e o quanto isso reflete na integridade social no Brasil, pensamentos e ações que perduram desde o período escravocrata até a atualidade. Visando valorizar as características da cultura africana e a maneira como ela foi tratada ao longo da história, a fim de evidenciar a resistência e luta por parte dos escravos, no processo de endoculturação brasileira. Propondo por meio dos espaços culturais, ambientes mediadores de experiências, conhecimento histórico e vivências visando modificações mais efetivas por meio da conscientização sobre a importância desta cultura na sociedade brasileira contemporânea.

Highlights

  • Na cultura brasileira é sabido, que desde sua colonização, é mantida a ilusão de uma democracia racial, porém, isso encobre o preconceito sempre latente

  • This bibliographic research discusses the victimization of individuals of African origin

  • this reflects on the social integrity in Brazil

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Summary

Introdução

Na cultura brasileira é sabido, que desde sua colonização, é mantida a ilusão de uma democracia racial, porém, isso encobre o preconceito sempre latente. No caso do Brasil, é possível visualizar o período escravocrata por dois seguimentos, o negro como desprovido do saber, que pode ser utilizado segundo a necessidade de seu comprador (SOTT, 2016) sendo designado para a produção agrícola, outrora construtor ou ainda aquele que vende tal produto. Que o negro a todo momento não aceita com facilidade e procura resistir a escravidão, criando maneiras de materializar sua resistência, através dos quilombos e ajuntamentos com seus iguais, desenvolvendo uma luta mais igualitária para com os “senhores”. A busca pela liberação desta sociedade escravocrata, ocorria por uma diferença de compreensão de mundo, sendo que para o branco do século XVIII e XIX, o escravo não era digno de frequentar os mesmos espaços que ele, pois era visto como objeto (SILVA; NASCIMENTO, 2012). Tais quilombos formaram uma etnoterritorialidade[6], são várias as possíveis definições para o termo; no geral sua composição é feita principalmente por etnicidade e territorialidade, pois ao limitar um acesso, um grupo poderia estar marcando territorialmente os limites entre “nós” e os “outros”, evidenciando as diferenças entre os outros grupos (DANTAS, 2015)

A formação de Campinas e sua base escravocrata
Ressignificação da cultura
Considerações finais
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