Abstract

No segundo semestre de 2000, acompanhei a etapa final de um processo de mobilização para uma ocupação de terras no estado do Rio de Janeiro. Esse processo, organizado pelo MST/RJ, envolveu a realização de reuniões preparatórias, as chamadas reuniões de frente de massa. Por meio da descrição e da análise de algumas dessas reuniões, examino neste artigo como foi o processo de mobilização. Focalizando o ponto de vista dos organizadores, apresento as estratégias adotadas e discuto seus limites, possibilidades e contradições. De um ponto de vista mais amplo, o texto insere-se na discussão sobre a constituição dos movimentos sociais no Brasil. Nesse sentido, aponto para os limites de dois tipos de abordagens: aquelas que reivindicam um caráter espontâneo para a formação dos movimentos sociais, e aquelas que percebem esses processos como novas formas de se reproduzirem antigos modelos da relação patrão-empregados.

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