Abstract

O objetivo neste artigo será historiar como os movimentos para a aposentadoria de Oliveira Vianna – iniciados nos salões da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 1949 – e seu falecimento em 1951 – rememorado pelo jornal Letras Fluminenses – tornaram-se uma espécie de tentativa de consagração desse intelectual. Para desenvolvermos essa proposta, operacionalizaremos os conceitos de campo de Pierre Bourdieu (1996) e a noção de “sociedade de indivíduos” de Norbert Elias (1994). Nosso intuito foi interligar esses dois acontecimentos para demonstrar a construção de uma memória de Oliveira Vianna – como um servidor público exemplar, um homem bondoso e um exímio cientista – pelo campo intelectual e pela sociedade de indivíduos com os quais o intelectual falecido interagia.

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