Abstract

Resumo Acontecimentos com a intensidade das revoltas de Junho de 2013 no Brasil colocam um problema incontornável para os teóricos da comunicação e da semiótica: a política da significação. A multiplicidade de percepções e de sentidos nos traz de volta o problema da relação entre fato e representação, entre objeto de enunciado e sujeito de enunciação. A revolta não é um dado inerte passível de múltiplas representações, mas é uma multiplicidade absoluta de agenciamentos em constante disputa. Os sujeitos e objetos da enunciação são muito mais um efeito da política de significação instaurada do que a condição de possibilidade dos discursos sobre a revolta. Como formular um diagnóstico com focos de enunciação tão instáveis, sem as dualidades prescritivas de praxe? O presente ensaio parte dessa problemática para pensar uma semiótica perspectivista no enredamento entre a antropologia de Viveiros de Castro e o processo aberto pelas revoltas de Junho.

Highlights

  • Palavras-chaves: revoltas de Junho de 2013; semiótica; perspectivismo

  • Intense events such as the protests of June 2013 in Brazil pose a problem for media theorists and semioticians: the politics of signification

  • How do we craft a diagnosis with such unstable points of view, escaping from prescriptive dichotomies? This essay starts from this problem in order to elaborate a perspectivist semiotics that interlaces the anthropology of de Castro with the radical process initiated by the protests of June

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Summary

Introduction

Palavras-chaves: revoltas de Junho de 2013; semiótica; perspectivismo. Abstract: Perspectivist Semiotics essay: The protests of June 2013 and the politics of signification - Intense events such as the protests of June 2013 in Brazil pose a problem for media theorists and semioticians: the politics of signification. The multitude of perceptions and meanings detours a fundamental semiotic paradigm: the relashionship between fact and representation, object of statement and subject of enunciation. Subjects and objects of enunciation are rather the effect of a politics of meaning than the condition of possibility of any statements accounting the riots.

Results
Conclusion

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