Abstract
Pesquisou-se o enraizamento da pereira em ambiente controlado de estufa tipo B.O.D. e em telado simples. Utilizou-se a cultivar híbrida 'Limeira', destinada exclusivamente para fins culinários e para porta-enxerto. Estacas lenhosas sem folhas, medindo 25 cm de comprimento, foram tratadas com ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 0; 2.000; 4.000 e 6.000 mg.L-1 por 10 segundos. Como substrato, utilizou-se da mistura de vermiculita e areia grossa (2:1 v/v), sendo a mesma umedecida com meio contendo solução salina MS e sacarose 1%. As estacas permaneceram por 42 dias dentro de estufas tipo B.O.D. (temperatura de 25ºC, umidade relativa do ar de 90% e fotoperíodo de 8 horas) e de telado com irrigação por microaspersão, sem controle ambiental. Em ambiente controlado de estufa, as estacas não-tratadas com AIB iniciaram intensa brotação das gemas e formação de calo após sete dias do plantio. Já em ambiente de telado, essas estacas demoraram 21 dias para o início de brotação das gemas, mostrando menor desenvolvimento de calo. Nas estacas tratadas com AIB, os calos surgiram nas regiões dos cortes após o terceiro dia de incubação na estufa B.O.D. As raízes desenvolveram-se a partir dos tecidos da base e dos calos, tornando-se mais nítidas a partir de 14 e 28 dias, respectivamente, para os ambientes de estufa e de telado. Após 42 dias, o melhor percentual de enraizamento (83%) foi verificado no tratamento com AIB a 2.000 mg.L-1, em ambiente de estufa B.O.D. O emprego dessa estufa, com temperatura, luz e umidade relativa controladas, mostrou-se viável em relação ao telado, no processo de enraizamento das estacas lenhosas da pereira 'Limeira', podendo favorecer o sistema de propagação vegetativa da pereira e encurtar o período da formação de mudas.
Highlights
The rooting of cuttings pear under controlled environment of chamber (B.O.D. type) and greenhouse was searched
O enraizamento variou de 75,8; 46,1 e 8,7%, quando trabalhou com estacas coletadas nas primeiras quinzenas de julho, agosto e setembro, respectivamente
Pelo método de propagação vegetativa in vitro, são encontrados resultados de enraizamento bem mais expressivos com as frutíferas de clima temperado, tanto no Brasil como no exterior
Summary
Utilizou-se, no presente experimento, a pereira ‘Limeira’, híbrida entre as espécies Pyrus pyrifolia (Burm.f.) Nakai e P. communis L., extremamente rústica e empregada para fins culinários e para porta-enxerto. Após cortado na forma de estacas, medindo 25 cm de comprimento e 8 a 12 mm de diâmetro, contendo de 4 a 6 gemas cada e sem folhas, o material foi imerso em solução de ácido ascórbico (200 mg.L-1) por 30 minutos. Após tratadas com AIB nas concentrações de 0; 2.000; 4.000 e 6.000 mg.L-1, por 10 segundos, foram enterradas em sacos plásticos perfurados contendo vermiculita e areia grossa (2:1 v/v), em 50% de seu comprimento. Telado sem controle ambiental e dotado de irrigação por microaspersão (1 minuto a cada 1/2 hora). O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 4 x 2 (concentrações de AIB e ambientes de enraizamento), com quatro repetições e 20 estacas por parcela. As análises estatísticas foram realizadas pelo programa computacional Sistema para Análise de Variância - SISVAR (Ferreira, 2000)
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