Abstract

Este trabalho tem como objetivo geral compreender os desafios para a ampliação do uso de energia solar no Brasil, sobretudo no meio rural e em Goiás, visando promover o desenvolvimento social, ambiental e econômico. Destaca-se a atividade leiteira goiana como objeto de estudo, demonstrando como os produtores, em sua maioria compostos por agricultores familiares, mesmo estando em uma região com grande capacidade de geração de energia fotovoltaica, ficam à mercê das matrizes energéticas tradicionais e não renováveis, como a petrolífera e a hidrelétrica. Por meio de analises documentais e bibliográficas, subsidiadas por análise indireta de dados, em uma perspectiva qualitativa, busca-se compreender as políticas públicas voltadas à promoção do desenvolvimento rural e os entraves para a adoção de uma matriz energética limpa, a solar. Depreende-se que o alto custo para a implantação dos sistemas fotovoltaicos e a ausência de incentivos por parte do poder público são entraves para a autonomia e melhores condições de vida dos agricultores familiares goianos que se ocupam da atividade leiteira como fonte principal de renda. Assim, aponta-se a ampliação do Programa Goiás Solar e a construção de uma agenda de políticas públicas formuladas a partir da necessidade dos sujeitos do campo como saídas para a crise de distribuição energética que assola o estado, gerando um desenvolvimento que expanda as liberdades individuais e coletivas. Palavras-Chave: Desenvolvimento rural. Energia limpa. Crise energética. Políticas Públicas. Produção de Leite.

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