Abstract
O experimento um foi realizado para determinar a energia metabolizável aparente (EMA) e corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) de nove alimentos utilizando codornas japonesas em crescimento. No experimento dois, objetivou-se comparar formulações de rações utilizando EMAn do milho e do farelo de soja determinada para frangos de corte e poedeiras, com aquelas determinadas com codornas com 22 a 27 dias de idade e 65 dias de idade. No experimento um, foram utilizadas 400 codornas em crescimento recebendo uma dieta basal (DB) e nove misturas compostas por 70% da DB + 30% dos alimentos testes, totalizando dez tratamentos, cada um com quatro repetições de dez aves. No experimento dois, 160 codornas européias em postura receberam três tratamentos durante três períodos de 15 dias de duração, com doze repetições de cinco aves. Os valores de EMA e EMAn (kcal/kg) determinados para os alimentos de origem vegetal foram, respectivamente, 3.340 e 3.354 para o milho moído, 2.718 e 2.456 para o farelo de soja, 3.453 e 3.084 para a soja integral extrusada, 1.624 e 1.593 para o farelo de trigo, 4.558 e 3.992 para o farelo de glúten de milho, 3.329 e 3.378 para a farinha de mandioca e 1.238 e 1.223 para a farinha integral da vagem de algaroba e para os alimentos de origem animal, respectivamente, de 2874 e 2453 para a farinha de peixe e 3090 e 2791 para a farinha de vísceras. A EMAn do milho e do farelo de soja estimada com codornas não melhorou o consumo, produção, peso e conversão por massa de ovos, validando o uso da energia desses ingredientes determinada com frangos de corte e poedeiras para compor rações para codornas.
Highlights
The experiment one was carried out to determine apparent metabolizable energy (AME) and nitrogen-corrected ME (AMEn) of nine feedstuffs in Japanese quails
As rações à base de milho e farelo de soja foram elaboradas considerando os valores energéticos usados para formular rações de frangos de corte e poedeiras, constantes em Rostagno et al (2000), a Tabela 3 - Composição química e calculada das rações experimentais1
8,27 absolutos, em relação as rações formuladas com a energia do milho e do farelo de soja determinada com frangos de corte e com a energia destes ingredientes determinada com codornas de 22 a 27 dias de idade
Summary
O experimento foi conduzido numa sala do Laboratório Avícola do Campus de Bananeiras da Universidade Federal da Paraíba. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, com dez tratamentos (nove alimentos testes e uma dieta basal), constituídos por. Quatro repetições de dez aves, num total de 400 codornas mistas (machos e fêmeas), pesando 52 g aos 17 dias de idade, alojadas em gaiolas de arame galvanizado com dimensões de 33 x 38 x 16 cm, tendo abaixo uma bandeja de isopor plastificada para as coletas de excretas individualizadas, por parcela experimental. As amostras foram pesadas, moídas e acondicionadas em recipiente apropriado e usada nas determinações de matéria seca, proteína bruta (nitrogênio) e energia bruta, de acordo com Silva (1990). A ração referência (Tabela 2) foi formulada de acordo com Silva & Ribeiro (2001), sendo substituída em 30% pelos alimentos testes (Hill & Anderson, 1914 Energia Metabolizável de Ingredientes Determinada com Codornas Japonesas (Coturnix coturnix japonica). Tabela 1 - Umidade, matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e energia bruta (EB) dos alimentos estudados na matéria natural
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