Abstract

Este artigo propõe analisar as formas de interação construídas entre professores da educação básica em uma comunidade virtual fechada do Facebook, intitulada “Ensino Dinâmico de História”. Nela, estão inscritos e interagem mais de 24 mil profissionais da História que atuam em diferentes etapas do ensino, no âmbito das redes pública e privada de educação, oriundos de diferentes regiões e contextos do Brasil. Argumentamos que a comunidade pode ser encarada como um espaço informal de formação continuada de historiadores que atuam na educação básica brasileira, indicando potencialidades para a constituição de "comunidades de experiência" em torno do conhecimento histórico. Elegendo os eixos encontros, embates e engajamentos, optamos metodologicamente pela construção de uma etnografia da prática escolar, mas nesse caso, tendo como lócus uma plataforma digital. Procuramos, primeiramente, compreender mecanismos que os professores acionam para construir formas de colaboração mútua no âmbito dessa comunidade virtual. Em seguida, buscamos entender se os docentes demonstram dissensões teóricas e políticas, percebendo em que termos tais divergências se manifestam nos diferentes diálogos postados. Demonstrando que a comunidade funciona como um espaço em que os professores compartilham estratégias metodológicas diversas, buscamos argumentar como esses debates se situam entre perspectivas críticas e um reforço da “técnica pela técnica”. Palavras-chave: Professores de História. Ensino e Aprendizagem em História. Formação Continuada Docente. Comunidade Virtual. Bell Hooks

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