Abstract

O estiolamento tem sido utilizado com sucesso no enraizamento de diversas espécies frutíferas e ornamentais lenhosas. Os resultados geralmente são melhores combinando esta técnica com o andamento ou aplicação de reguladores de crescimento. O estiolamento pode ser utilizado de diversas formas, em plantas à campo ou em casa de vegetação. O enraizamento pode ocorrer com os ramos ainda ligados a planta-matriz, realizando-se uma mergulhia, ou então destacados, realizando-se uma estaquia. Neste último caso, após o crescimento do ramo estiolado, ele é novamente exposto à luz, mas com um revestimento opaco em sua base, para que o resto do ramo torne-se verde, mas a base, onde ocorrerá o enraizamento, continue estiolada. O fenômeno ainda não está totalmente conhecido, mas sabe-se que o estiolamento provoca alterações anatômicas e fisiológicas nos tecidos que estão correlacionadas com o melhor enraizamento. Ocorrem reduções na lignificação e suberificação dos tecidos, aumento de tecidos parenquimáticos indiferenciados e redução na espessura das paredes celulares. Também é alterado o controle da luz sobre o metabolismo de auxinas, causando alterações no conteúdo de compostos fenólicos e na atividade do AIA-oxidase e de cofatores do enraizamento.

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