Abstract

OBJETIVO: Pesquisar a eficácia da Submucosa de lntestino Delgado (SID) porcina na correção de estenoses esofágicas cervicais em cães. MÉTODOS: Para produzir estenose, 12 animais foram submetidos a ressecções de porção elíptica de 3,5X2,0 cm, na parede anterior do esôfago cervical, suturado por pontos de fio de algodão. O processo evolui por 90 dias, atingindo a estenose desejada e comprovada por esofagograma. Na seqüência, a lesão cicatricial produzida foi ressecada e substituída por enxerto de SID. Transcorridos 2 meses os animais foram submetidos a novo esofagograma. Aferiu-se então a largura esofágica (nas porções proximal e média do esôfago cervical) após a realização da estenose e pós-correção. Os animais foram submetidos a eutanásia, ao 60º dia de pós-correção, e à necropsia os esôfagos foram retirados e enviados ao laboratório de Anatomia Patológica. RESULTADOS: Não houve fístula ou infecção. Ocorreram reepitelização completa da mucosa, discreta reação infamatória e neovascularização moderada. A luz esofágica foi ampliada em 70% dos animais (43% ± 13% em média) (p = 0,2135). A medida da porção proximal, passou de 0,76cm para 0,95cm em média (p=0,02). Não houve alteração significativa em relação a porção medial. CONCLUSÃO: A SID demonstrou ser, no cão, enxerto eficaz para correção de estenoses esofágicas, integrando-se nitidamente à sua parede e substituindo-a de forma adequada.

Highlights

  • The objective of the present study is evaluating the efficiency of porcine Small Intestinal Submucosa (SIS) as graft in the managemant of stenotic cervical esophagus lesions in dogs

  • Certo grau de necrose tecidual pode já estar instalado e extenso debridamento pode ser necessário, causando mais perda tecidual [2,3]

  • O uso de exclusão esofágica predispõe à necessidade de gastrostomia, esofagostomia e/ou alimentação parenteral e está relacionado a elevado coeficiente de mortalidade [1,2,7,8,9]

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Summary

Análise das medidas radiológicas

Dois animais foram excluídos da análise radiológica por problemas técnicos com a execução do exame. Calculou-se a porcentagem de acréscimo sobre esta média no cão com estenose e póscorreção, ou seja, a porcentagem de acréscimo médio na largura esofágica de cada animal. Quanto às análises da largura esofágica, observou-se um acréscimo médio de 0,19 cm na medida proximal e de 0,13cm na porção média do esôfago cervical (considerando-se os 10 cães) (Tabela 1). Considerando-se todos os 10 animais, este acréscimo foi em média de 28,3% (Tabela 2; Figura 5). TABELA 1 - Acréscimo médio na largura esofágica (porções proximal e média do esôfago cervical). Já a resposta inflamatória crônica foi mais proeminente, uma vez que houve inflamação discreta em 91% dos cães (média de 16 células por campo) e intensa em 1 animal (120 células por campo) (Tabela 3). TABELA 3 - Análise histológica dos sítios de implante do enxerto no esôfago

Incorporação da SID
Findings
Média Desvio Padrão
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