Abstract

Resumo: No presente artigo, temos como proposta apresentar o papel das emoções no ativismo de mães e pais de autistas no Brasil durante a década de 1980. A partir da triangulação de fontes documentais distintas (autobiografias, livros acadêmicos do período e matérias publicadas em periódicos), mapeamos as emoções mais comuns expressas pelos familiares em suas narrativas sobre a experiência com seus filhos, com destaque para a infelicidade e o amor. Observamos que as emoções possibilitaram uma análise crítica da realidade, o estabelecimento de vínculos de solidariedade e a construção das primeiras medidas que possibilitaram o reconhecimento dos direitos dos autistas no Brasil.

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