Abstract

A securitização ambiental tem despertado discussões em âmbito global e, em razão desse aspecto macro, nem sempre questões regionais são devidamente consideradas. Nesse sentido, questiona-se: um complexo regional de segurança sul-americano pode ser eficiente e eficaz em reunir agendas aptas à proteção da sociobiodiversidade? Pretende-se investigar a existência de mecanismos e estratégias de Defesa regionais capazes de compreender os processos de securitização e, sobretudo os interesses que envolvem as discussões ambientais no cenário internacional. A criação da dimensão regional de defesa em matéria ambiental é essencial para a formação de um pensamento autônomo e estratégico de Defesa dada a relevância geoestratégica, geopolítica e geoeconômica da Amazônia. Partindo de uma matriz epistemológica pragmático-sistêmica, dada a relação sistêmico-complexa que envolve o tema, adota-se para melhor compreensão, uma abordagem de pesquisa interdisciplinar, bibliográfica e documental. Demonstrou-se ao final que a formação de um Complexo Regional de Segurança na América do Sul apresenta-se como uma possibilidade de reunir agendas semelhantes em um concerto de vontades capazes de produzir normas e acordos que atendam às necessidades endógenas da região em matéria ambiental, valendo-se de fóruns de diálogo como a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica/OTCA e de mecanismos como o Conselho de Defesa Sul-Americano.

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