Abstract

O paradigma de equivalência tem se mostrado útil na explicação de processos comportamentais complexos, como aqueles envolvidos em comportamentos conceituais numéricos. O objetivo do presente trabalho foi verificar se classes ordinais poderiam emergir após o ensino por emparelhamento arbitrário e de produção de seqüência. Três alunos com atraso no desenvolvimento foram expostos a estímulos visuais de formas abstratas indicando numerosidade (A), numerais (B) e nomes escritos de numerais (C). Depois que as relações AB/AC foram ensinadas testou-se a emergência de três classes de equivalência. Em seguida foi ensinado o encadeamento de respostas com estímulos de um dos conjuntos (A1->A2->A3) e avaliada a emergência de novas seqüências (B1->B2->B3 e C1->C2->C3). Posteriormente, foram conduzidos testes de conectividade para verificar a formação de classes ordinais (por exemplo: A1->B2->C3). Testes de generalização também eram apresentados para verificar se um responder envolvendo numerosidade ocorreria com novos estímulos (por exemplo: E1->E2->E3). Os resultados demonstraram que os participantes responderam a novas seqüências prontamente ou com emergência gradual, inclusive nos testes de generalização. O procedimento mostrou-se também eficiente na transferência de funções ordinais em pessoas com atraso no desenvolvimento. Palavras-chave: equivalência, seqüências, classes ordinais, relações numéricas, atraso no desenvolvimento, educação matemática.

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