Abstract

Reconhecendo a importância das cooperativas para o desenvolvimento social e econômico, a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu o ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Seguindo este indicativo e considerando o papel das cooperativas no setor rural brasileiro, este artigo faz uma análise da produção científica sobre o tema das cooperativas e do cooperativismo a partir da principal publicação periódica da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), a Revista de Economia e Sociologia Rural (RESR). O objetivo é determinar a intensidade dos trabalhos sobre o tema, identificar os principais pesquisadores e abordagens teóricas empregadas. Como resultado, foi constatado um reduzido número de artigos relacionados ao tema, sendo suas referências predominantemente da área de economia e versando sobre questões vinculadas ao desempenho econômico das cooperativas e seus associados, empregando como base teórica, na maior parte das vezes, as abordagens dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e da Nova Economia Institucional (NEI).

Highlights

  • Resumo: Reconhecendo a importância das cooperativas para o desenvolvimento social e econômico, a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu o ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas

  • 1 0 2 Em Frente ao Espelho: a produção do conhecimento em cooperativas na Revista de Economia e Sociologia Rural rio para dar início ao seu projeto

  • 1 0 4 Em Frente ao Espelho: a produção do conhecimento em cooperativas na Revista de Economia e Sociologia Rural

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Summary

Empregados por ramo de atividade

Fonte: Elaborado pelos autores com base em dados da OCB (2012). 1 0 6 Em Frente ao Espelho: a produção do conhecimento em cooperativas na Revista de Economia e Sociologia Rural. De acordo com estes autores, os modelos de cooperativas são diferenciados segundo a forma como os direitos de propriedade são definidos, podendo assumir quatro distintos modelos: a) cooperativas tradicionais – nas quais os membros são, ao mesmo tempo, proprietários, usuários e gestores, os direitos de propriedade estão restritos a estes. B) cooperativas de investimento proporcional – neste modelo, os direitos de propriedade são restritos aos membros associados, porém, é esperado que estes invistam na cooperativa de forma proporcional à sua quota-parte. Estes direitos de propriedade podem ter valorização e, da mesma forma como uma empresa privada, os resultados (sobras) são divididos na proporção dos investimentos (quotas) de cada membro associado. Segundo a proposição dos autores, partindo de uma situação em que os direitos de propriedade não se restringem aos associados, as cooperativas podem evoluir para três situações ou modelos. Artigos selecionados conforme os filtros e palavras-chaves de pesquisa

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