Abstract

Este artigo apresenta resultados finais e inéditos de pesquisa de pós-doutorado que verificou a presumível presença, em livros-reportagem, das quatro características do “novo jornalismo” que, segundo Tom Wolfe (2005), caracterizariam tais obras. Verificamos, empiricamente, que elas não estão identificados: a narração não ocorre alternando cenas; os narradores não são personagens; os diálogos são raros; e os detalhes significativos, quando existem, dificilmente podem ser qualificados como estritamente realistas ou literários. Tais aspectos poderiam atribuir literariedade às longas narrativas jornalísticas, mas foram pouco explorados nas obras analisadas.

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