Abstract

O objetivo deste artigo é apresentar um modelo racional para custeio de transporte como elemento fundamental ao bom funcionamento de parcerias entre embarcadores e transportadoras numa cadeia de suprimentos. A aplicação deste modelo a situações reais traz à tona uma série de informações importantes, a principal delas é o fato que o atual sistema de custeio utilizado pela maioria das empresas brasileiras causa sérias distorções em termos de custos, quando se consideram rotas curtas e rotas longas, subavaliando as primeiras e super-avaliando as últimas. Estas distorções estão vinculadas à elevada ineficiência no transporte de mercadorias, sobretudo nas operações de carregamento e descarregamento, cujos tempos médios excedem seis horas. Dentro deste escopo são definidos o conceito de parceria, suas implicações organizacionais e suas conseqüências imediatas, como por exemplo, o envolvimento de ambas as partes num programa de qualidade e produtividade do transporte. A adoção deste programa, paralelamente ao acordo quanto a um sistema de custeio de frete com as transportadoras que garantam um nível mínimo de retorno sobre seu investimento, tornam mais claras, e facilmente mensuráveis, as oportunidades para exploração de ganhos conjuntos dentro de um ambiente de parceria. Finalmente, são descritas as três causas básicas que levam a ineficiência das operações de carregamento e descarregamento no Brasil: organizacionais, tecnológicas e procedimentos.

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