Abstract

Macaé, a “Capital do Petróleo”: uma terra de oportunidades, onde o empregoé farto e os royalties do petróleo engordam os cofres públicos. É assim que o município de Macaé tem sido retratado pela mídia, e foi a partir dessa imagem que milhares de migrantes escolheram a cidade como destino. Neste estudo investigou-se por que os números indicam uma redução dos fluxos migratórios em direção a Macaé enquanto algumas evidências apontam para o contínuo aporte de migrantes. Apontou-se a existência de novas formas de mobilidade espacial da população tendo Macaé como polo atrativo. Muito comum em realidades metropolitanas e associado à violência urbana e ao alto custo de vida, ganha força em Macaé o movimento pendular de trabalhadores residentes em municípios próximos, especialmente de Rio das Ostras. Além dos deslocamentos diários tradicionais, detectou-se nesta pesquisa outro tipo de pendularidade, estendida no espaço e no tempo, o “movimento pendular de longa distância”, associado, fundamentalmente, às características específicas do mercado de trabalho do setor de petróleo, bem como à flexibilização das relações de trabalho neste setor, com as terceirizações e subcontratações. Constatou-se, finalmente, uma significativa transitoriedade entre os migrantes, que continuam chegando à cidade em grande número, embora não fixem residência.

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